“O fio do destino”
Já noite, quando o crepúsculo
adormece nos braços da lua...
Por vezes perco-me em devaneios
tentando reter uma migalha
do que o entendimento não vê...
O que os braços não abraçam,
o que o íntimo não sente...
Permanece uma lacuna colossal.
Absurda ausência de mim...
Meus pensamentos em desordem
conspiram com o corpo debilitado.
Os olhos escorregadios, arredios...
oscilam entre vincular e rescindir
com o calor que minha alma exige,
neste querer o extremo da emoção...
A solidão segue, se escorando
nos versos dos meus poemas,
que não explicam essa confusão,
essa anomalia no bom senso...
Quisera crer que o fio do destino,
que alinhava a vida, fosse menos tênue.
E que de tão teso não se rompesse.
Nem se corroesse ao cruzar o tempo...
Instintivamente o amanhã persiste
ainda que a esperança fique pelo caminho...
adormece nos braços da lua...
Por vezes perco-me em devaneios
tentando reter uma migalha
do que o entendimento não vê...
O que os braços não abraçam,
o que o íntimo não sente...
Permanece uma lacuna colossal.
Absurda ausência de mim...
Meus pensamentos em desordem
conspiram com o corpo debilitado.
Os olhos escorregadios, arredios...
oscilam entre vincular e rescindir
com o calor que minha alma exige,
neste querer o extremo da emoção...
A solidão segue, se escorando
nos versos dos meus poemas,
que não explicam essa confusão,
essa anomalia no bom senso...
Quisera crer que o fio do destino,
que alinhava a vida, fosse menos tênue.
E que de tão teso não se rompesse.
Nem se corroesse ao cruzar o tempo...
Instintivamente o amanhã persiste
ainda que a esperança fique pelo caminho...
Glória Salles
Conheça mais poemas da querida amigahttp://poetisagloriasalles.blogspot.com/
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